Eficiência de transportes é fundamental para reduzir emissão de poluentes, diz ministro
Durante Fórum ITL de Inovação do Transporte, Marcelo Sampaio destacou como MInfra alia desenvolvimento e sustentabilidade, contribuindo para diversificar a matriz energética do país.
Ao promover desenvolvimento econômico de forma sustentável, o setor de transportes tem servido como importante meio de o Brasil verificar oportunidades para diversificar sua matriz energética. A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, que participou nesta quarta-feira (5) da abertura do Fórum ITL de Inovação do Transporte. Organizado pela Confederação Nacional de Transportes, Sest/Senat e o Instituto de Transporte e Logística (ITL), o evento discute neste ano fontes alternativas de energia no setor.
Conforme destacou Sampaio, o Plano Nacional de Logística (PNL) contempla a temática em metas voltadas à redução da emissão de gases de efeito estufa em cada modal. E o Ministério da Infraestrutura vem participando de iniciativas e articulações para equilibrar a matriz nacional de transportes e, ao mesmo tempo, atingir eficiência energética. O ministro afirmou que nos setores rodoviário e ferroviário os pontos-chave são a renovação da frota sucateada, por meio do programa Renovar, e a troca de locomotivas movidas a diesel por elétricas, prevista no Frota Ferroviária Verde.
O ministro defendeu ainda o fomento à produção e ao consumo de veículos elétricos em grandes centros urbanos. “Estamos conversando com a indústria para que possamos desenvolver plantas e fabricar veículos elétricos no Brasil, reindustrializar o país, visto que temos a matriz energética mais pura em todo o mundo”, explicou. Segundo ele, na aviação civil, a diretriz no MInfra vai no sentido de otimizar as rotas das aeronaves, as quais emitem toneladas de gás carbônico na atmosfera. “Precisamos buscar eficiência. O caminho principal e grande legado que podemos deixar para o meio ambiente e a sustentabilidade é equilibrar a matriz de transporte. Precisamos de um olhar crítico e pragmático para definirmos onde queremos chegar e como”, concluiu.