Inteligência emocional no trabalho: você treina bem a sua?
Práticas de autoconhecimento e gestão são a solução para superar a desmotivação e conquistar o saudável equilíbrio das emoções
A inteligência emocional está entre os assuntos mais urgentes para gestores, que percebem a necessidade de avaliar e expressar as emoções com precisão e, ainda, compreender a saúde emocional dos seus colaboradores.
Se, antes, as corporações focavam na seleção de candidatos altamente racionais, reconhecidos pelas habilidades intelectuais e conhecimentos técnicos, atualmente, já se sabe a importância de investir em um time que saiba superar períodos de desmotivação, frustração e que mantenha o ambiente de trabalho saudável.
Desenvolver a inteligência emocional, principalmente para quem trabalha com pressão e em ambientes de alta competitividade, parece uma missão impossível.
Mas você sabia que é possível amadurecer emocionalmente praticando? Consultora em Desenvolvimento Humano e associada à AHK Paraná, Viviane Linzmeyer explica que treinar a autoconsciência, a autogestão e a gestão de relacionamentos é a solução para quem busca o equilíbrio emocional para o sucesso profissional:
“Durante muito tempo acreditou-se que as pessoas de maior QI – Quoeficiente de Inteligência – eram as que tinham maior sucesso; porém, pesquisas recentes já identificam que quem tem maior QE – Quoeficiente Emocional – geralmente alcança níveis mais altos em suas carreiras. Estudos indicam também que uma pessoa com alto QE apresenta 60% maior produtividade. E o melhor de tudo isso é que, diferentemente do QI, que já é determinado no nascimento, o QE pode ser desenvolvido”, destaca.
Seja no mundo corporativo ou fora dele, melhorar a inteligência emocional é indispensável no dia a dia: “O desenvolvimento dessas competências impacta positivamente no comportamento, na administração do tempo, motivação, comunicação, entre outros aspectos da vida profissional e pessoal. Uma pesquisa de 2021 publicada pela SIX Seconds, The Emocional Intelligence Network, revela que o alto QE impacta em 53,2% nos relacionamentos, bem-estar e qualidade de vida, ou seja, é fundamental para quem procura um estilo de vida saudável”, revela.